sábado, 10 de agosto de 2013

Luxemburgo



No último final de semana, fui para Luxemburgo com a minha amiga irlandesa. Fizemos o mesmo esquema de pegar o trem barato, mas ter que viajar por vááárias horas, mas não paramos em nenhum lugar desta vez. A última baldeação foi num ônibus, o que foi legal para ver paisagens de cidadezinhas menores e estradas.

Chegamos em Luxemburgo na sexta-feira, no final da tarde, e não foi muito fácil achar nosso hostel. Primeiro, porque a maioria das pessoas lá fala francês (apesar de, teoricamente, ser uma cidade de francês e alemão. E, por incrível que pareça, prefiro alemão que francês... Acho que, no final das contas, meu alemão está melhorando um pouquinho.), depois porque a cidade é meio complicada. O ruim do ônibus é que ele não pára na estação central, ele pára num lugar xis, que no nosso caso foi uma avenida comercial gigantesca, parecida com Brasília, sem árvores, com um sol do cão. Demos um jeitinho de entrar disfarçadamente num banheiro de um hotel de luxo e começamos a andar infinitamente até o centro da cidade. No caminho, passamos por uma ponte e vimos a cidade de Luxemburgo lá embaixo. Sim, é como se a cidade tivesse dois andares, por isso que eu achei complicada. É difícil ler mapas, por exemplo, porque as ruas são ligadas, mas você não sabe se são na parte de cima ou na de baixo, porque elas se sobrepõem... Não sei se dá pra entender. Bom, andamos por mais de uma hora, descendo, descendo, descendo, até que achamos um casal com mochilão e resolvemos segui-los discretamente (stalkers), já que o hostel que estávamos era o único da cidade. A ideia foi ótima, porque eles iam exatamente para lá. E mais, eram brasileiros. Aliás, incrível a quantidade de brasileiros em Luxemburgo, era metade do nosso hostel, juro. 






Chegamos no hostel e eu já fui meio grossa com uma vaca magrela que queria fazer check-in na nossa frente furando a fila, porque eu estava acabada. Folgada. O Hostel era um HI, então era todo padronizadinho, como já disse antes, e também tinha gente de todas as idades, desde crianças pequenininhas com os pais até velhinhos que mal conseguiam caminhar. E o bom de HI é que eles ainda têm café-da-manhã, porque a nova onda dos hostels é cortar o café ou cobrar à parte. 

Bom, deixamos as coisas no hotel e fomos dar uma caminhada. Nosso hotel ficava no ponto mais baixo possível da cidade, então cada caminhada era uma escalada e eu quase morria. A irlandesa tem mais resistência do que eu e acho que ficava meio de saco cheio de esperar a lerda aqui, mas também, dane-se, porque não tinha motivo pra ter pressa. Demos uma passeada nas ruas ao redor do hostel e tiramos várias fotos, porque Luxemburgo acabou se revelando mais bonita do que imaginávamos.


Também encontramos várias estatuazinhas de elefantes pela cidade, porque estava tendo a “Elephant Parade” (tipo aquela das vacas que teve em São Paulo), e tiramos várias fotos. Teve uma hora que eu até me proibi de tirar fotos disso, porque fui vendo que metade das minhas fotos eram de elefantes . Hahahahah!








No sábado, tomamos café e fomos passear de novo. Luxemburgo é linda, mas não tem muito que fazer além de andar, por isso, acho que um ou dois dias lá são suficientes. Primeiro andamos pelas ruas da parte baixa da cidade, na margem do rio, que é basicamente um bairro residencial e mais antigo. Mas é bem deserto. BEM deserto. É até meio estranho. Também vimos uma igreja e um labirintozinho, onde derrubei minha câmera e quase quebrei. Fiz uma promessa de não comer chocolate até dezembro se ela voltasse a funcionar e ela voltou, agora tenho que me aguentar... Fomos jantar no McDonald’s do centrinho.


Depois subimos e fomos andar pelas ruas lá de cima. Saímos do centro e fomos pra umas áreas menos turísticas e mais feias para comer barato (porque a cidade é muuuito cara!), achamos a estação (que é bem feia e mal-localizada), e logo voltamos. Também passamos numa praça cheia de flores, mas não ficamos muito porque tinha um cara meio estranho puxando papo com a gente. Aliás, é interessante perceber como potenciais psicopatas me abordam quando eu estou mais mal-vestida e acabada possível. Isso daria uma boa tese de mestrado em psicologia. 




Também fomos para o “cassino” de Luxemburgo, mas chegando lá, descobrimos que era um museu, que estava tendo uma exposição sobre Black Metal. Os museus em Luxemburgo são de graça, então fomos. Que bizarro!! Nem posso colocar todas as fotos porque tem uns quadros que acho que fariam meu blog ser denunciado por ataque à moral e aos bons costumes. Mas o mais bizarro era um filme que tava passando na salinha escura do museu. Juro, é o filme mais estranho e medonho que eu já vi, ele misturava cenas de mistério tipo Stephen King, com abelhas, com sexo, com um coral de cantores, com roqueiros, com rodeio, com paisagens na neve, com igreja, com uma mulher cantando uma música meio gótica no fundo. E quando eu olhava, ficava meio hipnotizada, sei lá, não dava pra parar de ver. Nós ficamos lá por mais de uma hora vendo o filme (eu, na verdade, dormi um pouco) e não conseguimos ver o final. Me pareceu meio “O Chamado”, ou algum tipo de hipnose pra “O Albergue”, que horror! Hahahaha





Nesse museu também tinha um "mágico" japa folgado que pegava dinheiro pra fazer uma magicazinha meia-boca e não devolvia. E o pior era a frustração, porque a porta pra sala do mágico era toda cheia de suspense, só um por vez podia entrar quando a luzinha verde fosse acesa.



Depois de muito caminhar, voltamos pro hotel, jogamos um pouco de baralho e jantamos lá mesmo. O restaurante tinha sopa por 3,50 Euros, dois tipos de sopa, coma à vontade. Eu devo ter tomado um litro e meio de sopa pra recuperar o investimento ahhahaha!

No dia seguinte, fomos caminhar de novo. Voltamos praquela rua comercial, andamos um pouco por lá, mas era domingo e estava tudo fechado. Parecia uma cidade fantasma. Tinha uma estátua de um executivo gigante que era engraçada.


A única coisa aberta era o Museu de Arte Moderna. De graça. Fomos lá então. Novamente, vááárias coisas meio sinistras, como esculturas de gente enforcada, uns videozinhos sem pé nem cabeça... Tinha um aparelhinho bem interessante, que era tipo um carrinho de brinquedo que fazia um barulho diferente dependendo da cor que ele passava por cima. Daí tinha um papel gigante no chão e canetinhas, onde as pessoas pintavam e colocavam o “carrinho” pra “cantar”. Mas o que eu achei mais lindo foi uma fonte de tinta preta, que pingava beeem de-va-gar. De acordo com a mulher do museu, o artista quis representar o pensamento de um escritor ao escrever, mas para mim, parecia uma fonte da tristeza, chorando lágrimas pretas. É, Luxemburgo é uma cidadezinha meio estranha...












Voltamos para o hotel. De novo, jogamos baralho, jantamos a sopa e fomos dormir. Tinha uma menina bizarra no nosso quarto também. Ela tava lá nas três noites, sozinha, ficava quase o dia inteiro no quarto e um dia bateu na porta e, quando eu atendi, disse: “Oh, desculpa, achei que fosse minha roommate”. Mas ela tava sozinha! Sem comentários, mais um pra lista sinistra de Luxemburgo. No dia seguinte, eu e a irlandesa saímos tão cedo pra não perder o ônibus, que acabamos chegando a tempo de pegar o ônibus anterior hahahhaha (por isso que ela é minha amiga!). Paramos na cidade de Homburg no caminho (sim, H”O”mburg, com “O”, não Hamburg), que era bem bonitinha, e voltamos para Heilbronn.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Liechtenstein e Tirol



Como prometido, venho com uma história mais feliz. Esse fim de semana fui viajar com o pessoal do Turismo para a região do Tirol, nos Alpes austríacos, próximo às fronteiras entre Áustria, Suíça e Itália. Foi muito muito bom!

Foram 11 pessoas, sendo 9 meninas: eu, a irlandesa (as únicas pessoas do nosso curso – aliás o pessoal do Turismo é bem mais legal que o do nosso curso), a tailandesa (a que faz perguntas sem noção na aula, ela é MUITO engraçada), a americana, a coreana, a ucraniana, a alemã quietinha, a alemã barbie, a vietnamita (uma menina mais novinha do bacharelado que faz umas matérias com a gente e é muito nerdinha, mas super fofa), o alemão do cabelo comprido e o alemão com cara de espanhol. Obviamente sobrou pros dois meninos dirigirem, coitados. Estávamos numa van para 9 pessoas e mais um carro. O alemão com cara de espanhol ficou mais mal-humorado do que o normal porque ninguém queria ir no carro, exceto a coreana baixinha que não conseguia enxergar nada dentro da van, porque não tinha ar condicionado e a van era mais divertida. O alemão do cabelo comprido, por sua vez, ficava quieto, mas acho que teve que ter uma paciência do cão pra aguentar 8 mulheres conversando sobre depilação e ouvindo Whitney Houston no rádio hahaha. Bom, pegamos a Autobahn (a estrada sem limite de velocidade) várias vezes, mas, no trecho que fizemos, ela não tinha muitas faixas e não vi tanta loucura de velocidade. Eu não vi o velocímetro, mas acho que estávamos indo a uns 120-140, nada além do que fazemos na Bandeirantes. Os meninos eram bem responsáveis e falaram pra gente avisar caso achássemos que estava rápido demais, bem bonzinhos.

Bom, saímos de manhã cedo (8h) e decidimos que na ida íamos parar em Liechtenstein, que, por incrível que pareça, é um país. É um país minúsculo (o Google diz que tem 34 mil habitantes, ou seja, um país do tamanho de Santo Antônio de Posse) entre a Suíça e a Áustria, que ninguém conhecia. Ficamos cerca de uma hora e meia por lá dando uma andada no centrinho da cidade. Comprei um chaveiro numa loja de souvenir, tirei umas fotos. O país fica numa espécie de vale entre várias montanhas, então, apesar de na cidade não ter nada, a paisagem é bem bonita. Interessante é que é rodeado por montanhas que são Liechtenstein, montanhas que são Suíça e montanhas que são Áustria, é meio bizarro. O chão do centro tem vários selos gigantes estampados, porque aparentemente as pessoas adoram passar por lá e mandar cartões postais com o selo do país, porque ele é considerado meio exótico, ninguém fala muito do coitado, mesmo porque ele tem um nomezinho bem difícil. 



Depois fomos para a Áustria. Nós ficamos numa pensãozinha de uma mulher muito boazinha, numa vila chamada Kappl.  Nós estávamos em tanta gente que enchemos a pensão principal e quatro pessoas tiveram que ficar na pensão do lado, que também era dela (fato importante para o que eu vou contar depois). Eu fiquei no quarto com a irlandesa na pensão do lado. Tinha café da manhã, os quartos eram fofos e a vista de qualquer um deles era para os liiindos Alpes. 




Bom, quando chegamos já era tarde (umas 4h da tarde), então só fomos a pé até o centrinho da vila. Jantamos numa pizzaria e paramos um pouquinho pra ver uma banda daquelas de músicas populares tocar. Tinha várias pessoas lá e 90% delas eram velhinhos, muito fofo. Voltamos pro hotel, ficamos um pouco conversando no quarto triplo, que tinha sala e varanda, e fomos dormir. A alemã quietinha e a alemã barbie, que são mais antissociais (mais que eu, pra se ter uma ideia) devem ter se arrependido à morte de ter pegado aquele quarto, porque era o único lugar que cabia todo mundo, e quem estivesse lá só podia dormir quando todos fossem. A ucraniana também estava, mas ela estava sempre acordada. Aliás, quando eu criei o apelido “alemã barbie” era porque eu não ia com a cara dela, mas depois da viagem vi que ela é super legal também... Mas agora é tarde pra mudar o apelido, hehe. Até adicionei no Facebook hauahauahua (momento “Confissões de Adolescente”).

No dia seguinte fomos até uma das montanhas porque a maioria do pessoal queria fazer trilha e escalada. Vocês podem imaginar como eu estava animada para escalar os Alpes né? Mesmo porque eu nem tenho tênis. Bom, eu subi um pouquinho o começo da trilha pra tirar umas fotos e falei que eu ia voltar logo, nem que fosse sozinha, mas pelas graças do Senhor, a tailandesa também começou a reclamar e nós resolvemos descer as duas e ficar tomando sol no lago enquanto eles iam. Foi ótimo, porque estava um dia lindo, eu pude ficar de biquíni sem homem pra ver minhas banhas e o lago era maravilhoso! Sem contar que a tailandesa é uma ótima companhia, ficamos ouvindo as músicas dela à la “Call me Maybe”, falando de animais de estimação, ela me contou umas coisas da Tailândia e etc. 





Depois de umas duas horas, a vietnamita voltou. Ela abandonou a subida, apesar de ter dito que na trilha não tinha escalada tão forte. Fomos as três comer alguma coisa no quiosque do lago, voltamos para o lago um pouquinho e depois fomos caminhar e tirar fotos. Encontramos uma espécie de esqui-bunda com bóia chamado “Sun Kid” ou algo assim. “Criança do Sol”, ou seja, obviamente para crianças. Mas nós perguntamos se podíamos ir e podíamos! E custava só dois euros por 15 minutos! Óbvio que fomos e foi muito engraçado. A vietnamita era pequenininha e a bóia dela parava antes de chegar no final, mas eu e a tailandesa descíamos na maior velocidade (gorduchas), muito engraçado. A tailandesa escandalosa descia gritando. Na segunda descida, ela foi antes pra tirar uma foto minha descendo, mas a minha bóia desceu com tanta velocidade que eu atropelei ela uauhauahauhaau, nos matamos de rir! Daí, descemos no cable car e ficamos esperando uns 15 minutos o pessoal numa ponte lá embaixo. Já era final da tarde e voltamos para o hotel. 



De noite, ficamos no quarto triplo jogando um drinking game bizarro, me matei de rir, principalmente com a tailandesa. Agora a história que falei quando contei que alguns quartos ficavam na outra casa. Quando ficou tarde algumas pessoas começaram a ir embora dormir, inclusive a irlandesa, então eu dei a nossa chave pra ela e combinamos de ela deixar a porta do quarto aberta pra mim. Beleza. Daí, depois de uma hora mais ou menos, eu também queria dormir e tava morrendo de vontade de ir ao banheiro, então dei tchau e saí. Quando cheguei na nossa pensão, a porta principal, que está sempre aberta, estava fechada (acho que eles fecham depois da meia-noite), e a chave estava com a irlandesa. Tentei gritar pra ela, mas as portas são todas pesadonas de madeira, nada. Quis voltar pro quarto triplo, mas a porta da outra casa também estava fechada e eu não tinha a chave, porque não estou hospedada lá. Tentei gritar na sacada, que dá pra varanda do quarto triplo no andar de baixo, mas todos estavam dentro do apartamento e não ouviram. Ou seja, eu estava trancada pra fora, à uma da manhã, morrendo de vontade de fazer xixi. Eu já estava me visualizando agachada no matinho, quando vi... UMA VASSOURA! Ok, muita calma nessa hora, peguei a vassoura, voltei pra sacada e comecei a balançar a vassoura pra baixo, bater com a vassoura no cano e gritar, fazendo um barulho danado, que nem uma louca. “Help! Help!” huahauhuhau! De repente escuto abrir a porta na varanda, a tailandesa com o sotaque pesado dela: “Hello?”. Daí eu falei que era eu e que precisava da chave do outro quarto da outra pensão pra abrir a porta... Ela entrou de novo e eu só ouvi ela num tom de alívio: “No, it’s Fernanda”. Vergonhaaaa! Daí os meninos vieram abrir pra mim. Sorte que eles estavam acordados ainda, se só eu da outra casa estivesse lá ia ter que dormir em algum sofá do quarto triplo, sem tomar banho, sem nada... No dia seguinte, no café da manhã, demos muita risada por causa disso. As meninas me contando que eles estavam ouvindo, no começo eles estavam achando que era por causa do barulho, mas daí eles ficaram quietos e continuou, então eles acharam que fosse algum louco hahahahah. 

Nesse dia, fomos para uma outra montanha, mais longe. Na ida, paramos para tirar fotos de uns lagos lindos. A cor da água era verde clarinha lá, linda, talvez seja porque é água do degelo, sei lá. 




Chegamos na montanha, que era na fronteira com a Suíça. Subimos num cable car e ele parou no meio, e a coitada da alemã quietinha, que tem medo, ficou meio desesperada. Chegando lá, era uma estação de esqui, só que no verão. Super legal, os cable cars pra lá e pra cá, você escolhia a montanha que queria ir, pegava o cable car e ia. Em alguns, dava pra ir com o vidro aberto, adorei. 



 
Chegamos na fronteira. Era bem alto, e apesar de estar 30 graus no chão, lá em cima estava 10 graus, e ainda tinha lugares com neve. Nos separamos dos meninos, porque eles queriam escalar, e essa trilha era bem pesada, e ficamos o dia inteiro passeando nos cable cars, tirando fotos... Descemos em um que ia para uma vilazinha na Suíça, voltamos... Quando era 3h da tarde, reencontramos os meninos e descemos para tomar alguma coisa no restaurante da bruxa (o único aberto, bizarro, com uma bruxa com a bunda de fora no cardápio), tomei um sorvete ótimo. 



Daí voltamos para o carro e fomos até a fronteira da Itália, num lugar chamado Curon Venosta. É uma vila que há poucos anos atrás pertencia à Áustria, então eles ainda falam alemão como primeira língua. Lá tem um lago onde uma igreja foi inundada no passado e só a torre ficou de fora, bem bonito.


Jantamos num restaurante, eu pedi um spaghetti bolognesa, mas o prato era MUITO grande! Sobrou mais da metade. Daí pedi pra levar pra casa, mas acho que não era muito comum e a mulher me trouxe o negócio pra eu mesma colocar hahahah. Daí só dá eu saindo com o spaguetti na mão nas fotos. Também pagamos o jantar dos meninos para agradecer por eles terem dirigido o tempo todo, foram mais de 1000km no final.


 
Depois disso, já era noite e voltamos para o hotel. Não podíamos beber, porque os meninos iam dirigir no dia seguinte, então algumas meninas ficaram jogando twister (eu não gosto) e eu, com meu gosto mais nerd, fiquei jogando banco imobiliário em cartas com a americana e os meninos. Nunca tinha visto baralho do banco imobiliário, é bem legal, fica bem mais rápido. Mas demora um tempo pra pegar o jeito. Eu não ganhei nenhuma, mas podia ter ganhado se não tivesse feito umas cagadas de iniciante, que raiva! No dia seguinte voltamos para Heilbronn. Queríamos parar em mais algum lugar, mas choveu muuuito, a viagem toda, então só fizemos as paradas pra comer e voltamos. 

A região dos Alpes é linda, principalmente para nós do Brasil, que não estamos acostumados com montanhas. Fico imaginando como é no inverno, com tudo coberto de neve. Quem sabe um dia não volto pra lá, né?