quinta-feira, 25 de abril de 2013

Füssen - Castelo de Neuschwanstein



Minha amiga Adriana e seu marido estão passando férias aqui na Europa e, por sorte, estavam passando o final de semana em Füssen, uma cidade relativamente perto de Heilbronn, que tem uma das coisas que eu mais queria conhecer na Alemanha: o castelo de Neuschwanstein. Então, fui encontrá-los para passarmos o fim de semana juntos.

Saí de Heilbronn na sexta logo depois da aula, porque a viagem é bem longa até Füssen. Peguei um trem ao meio-dia na estação. Foram cinco horas e meia de viagem, com quatro baldeações. Mas vou dizer que eu gostei da viagem, porque a-do-ro viajar de trem e ficar vendo as estações e descendo em algumas delas. Chamou minha atenção particularmente a estação de Ulm, porque estava um tempo bem feio de chuva e a estação é feia, num lugar feio (chamou atenção no mau sentido, portanto, hehe, porque é difícil se sentir “mal” nas estações alemãs). Fiquei tão curiosa com a estação feia que fui dar uma volta por ela. Era razoavelmente grande e meio apertada, mas o que eu gostei foi que, pela primeira vez na Alemanha, achei uma livraria com livros decentes em inglês, não só aqueles romances semi-eróticos baratos. Os livros na Europa são relativamente em conta e eu comprei dois por menos de dez euros (o de contos dos irmãos Grimm e Vanity Fair – não a revista de fofocas, o romance inglês). Aliás, estou lendo Queda de Gigantes do Ken Follett e é bem legal, nunca tinha lido nada dele. Li quase metade na ida e volta para Füssen, me ajudou a passar o tempo. Bom, chega de falar de livros.

Cheguei em Füssen mais de cinco da tarde. Fui para o hostel, que ficava perto da estação, como eu sempre procuro reservar. Era um HI – Hostel International, então bem padronizadinho e arrumadinho. Coincidência ou não, eu normalmente só conheço pessoas quando fico nos hostels do HI, não sei o porquê. Fiz amizade com uma americana muito tagarela e simpática, que já morou no Haiti (achei o máximo! O que faz uma americana loira-Barbie ir morar no Haiti? Adoro encontrar essas pessoas interessantes na Europa), e com uma coreana que pediu demissão para viajar sozinha pela Europa falando menos inglês do que eu falo alemão hahaha. Super boazinhas. Outro exemplo de pessoas interessantes que eu encontrei, não sei se eu contei, foi em Heidelberg, a velhinha do Irã que morava em Portugal e falava português fluentemente comigo (sim, Irã e português). Demais. 

Bom, no dia seguinte, logo cedo, fui encontrar a Dri no apartamentozinho que eles alugaram. Uma graaaça, eu poderia morar lá. Tomamos café, pegamos o carro e fomos para o castelo. Tivemos MUITA sorte, porque no meio do clima chuvoso da primavera (o mais feio e com menor visibilidade possível para ver o castelo), no sábado nevou! Ou seja, o castelo estava lindo e branquinho para fotografarmos! Além das montanhas, cheias de pinheiros com neve, lindo! 



Chegamos lá e começamos o tour pelo castelo de Hohenschwangau, onde a família real de Maximilian II vivia. Pegamos um audio-guide em português de Portugal, o que tornou tudo muito mais divertido (porque as esculturas de mármore "carara" eram "faxinantes"). Eu sou meio idiota mesmo, mas eu acho o sotaque deles super engraçado e às vezes ficava com uns ataques de riso (a Dri não pode falar muito porque peguei ela rindo várias vezes também hahahah). Bom, o castelo é bem bonito, como todo castelo. O quarto da rainha era meio brega, com pintura e objetos turcos (decorações “mourixcax”, de acordo com o audio-guide português hahaha). O quarto do rei tinha pinturas de mulheres peladas all around e o teto tinha pintura de céu com estrelinhas que os empregados acendiam de noite. Super fresco.


Saímos de lá e fomos caminhando para o castelo de Neuschwanstein. O pessoal de lá aconselha a pegar o trem ou a charrete, mas nós fomos a pé, firmes e fortes. E com o guarda-chuva aberto, porque a neve das árvores estava começando a derreter e caía umas bolotas na cabeça das pessoas. Eu levei umas duas na cabeça até abrir o meu. No caminho, tiramos foto de um lago lindo. Além disso, não fez tanta diferença ir andando, porque as charretes andavam praticamente na nossa velocidade. 


Chegamos ao castelo e pegamos o audio-guide de Portugal de novo, óbvio. Não podíamos tirar fotos de dentro, infelizmente. O castelo de Neuschwanstein foi a construção que inspirou Walt Disney a criar o castelo da Cinderela, e realmente, de todos os castelos que já vi, ele é o mais “conto-de-fadas”, com as torrezinhas, os tijolinhos e o portão iguais aos dos desenhos animados. Neste caso, eu desconfio que a Cinderela tenha sido o rei Ludwig II, que construiu o castelo para morar sozinho em clima medieval, já que era solteiro, louco (sério, ele foi declarado insano na época), e estava perdendo poder por ter perdido batalhas. Além das estrelinhas no quarto, ele tinha uma gruta com luzes coloridas (DENTRO do castelo), uns salões cheios de pinturas mega chiques em estilo romano ou reproduzindo uma floresta muito Disney. O quarto dele, então, era cheio de detalhes mega frescos: as estrelinhas, os móveis, as pinturas, as cortinas, etc. 



Saímos do castelo e fomos até a ponte da montanha, de onde se pode tirar a foto mais bonita de lá. Só que tem um problema pra quem tem medo de altura. Olhe onde é a ponte. Dá pra ver o risquinho branco lá em cima?


A ponte tem um chão de tábuas de madeira, algumas se mexem um pouco, e fica MUITO no alto. E é estreita. Eu não acredito que tenha perigo, por ser um site tão famoso na Alemanha, mas como eu tenho medo de tudo, inclusive de altura, vou te contar que deu um pânico. Tirei algumas fotos (sem olhar pra baixo), todas parecidas porque não consegui me mexer muito. Mas valeu muito a pena, a vista é maravilhosa. Sem contar que, no dia anterior, pelo que as meninas do hostel me falaram, a neblina não deixava ver o castelo, e essa foto teria sido impossível. Que sorte!


Saímos de lá e fomos almoçar num restaurante alemão ali mesmo nos castelos. Comi salsicha e salada de batata mais uma vez (acho que logo logo eu enjôo). E, finalmente, comi um Apfelstrudel! Com calda de baunilha. Que aliás, mais parecia uma sopa do que uma sobremesa. Que delícia!


Depois voltamos para Füssen. Fomos dar umas voltas pela cidade, ver a igreja, o riozinho e tal. A cidade é bonitinha. De noite, voltamos para o apartamento para jantar e bater papo até umas dez e pouco da noite, quando voltei para o hostel. No dia seguinte, tomamos café juntos mais uma vez e fui para a estação para mais seis horas de viagem de volta a Heilbronn. Mas foi um final de semana super gostoso! 

Dri, se ler isso, mais uma vez obrigada pela companhia, pelas caronas e pelos cafés-da-manhã, amiga!

PS1: Acho que por causa da neve que deixa o solo muito frio, as ruas ficam cheias (CHEIAS) de minhocas mortas. Dá nojo e dó.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Baden-Baden



O nome da cerveja de Campos do Jordão é, na verdade, baseado numa cidade da Alemanha. A Katie me mostrou que tem um passe de trem que deixa você viajar à vontade durante 24h dentro do estado de Baden Württenberg (onde estamos morando, e onde fica Freiburg), então eu sugeri que fôssemos para outra cidade, pois não tinha mais nada para fazer por ali. Lembrei que tínhamos passado por Baden-Baden no caminho, e que ela seria caminho na volta também, então para lá fomos.

Estava um dia lindo de sol, era domingo, e a menina foi para a estação reclamando de andar no calor (PONTO 3). Calor relativo, né? Se ela fosse finlandesa, russa, ok... mas americana? Chegamos na estação e fomos para Baden-Baden.

Baden-Baden é uma cidade conhecida por aqui pelas suas águas termais. Ela fazia parte do império romano (o que não é tão comum na Alemanha) e sua principal atração histórica são as “piscinas” públicas onde os soldados se banhavam. Talvez pelo passado romano, a arquitetura do centro é diferente do que costumamos ver na Alemanha, me lembrou um pouco a Itália (faz sentido) e Viena (não faz sentido). O centro é super gostoso, várias ruas de pedestres para caminhar, bem bonito, prédios antigos no estilo romano, e vários restaurantes e bares bem gostosos. Queria ter passado o sábado lá, na verdade. 



Chegamos na estação sem nenhum mapa e, depois de 10 minutos caminhando num bairro residencial, decidimos voltar e comprar um. Vimos que a estação não ficava no centro e então a Katie fez uma cara de bunda mega irritante (PONTO 4). Fernanda boazinha-que-só-se-fode modelo 2000: “Ah, você tá com calor, né. E é longe. Prefere voltar pra Heilbronn?”. Fernanda modelo antissocial-assumida 2010: “Olha, eu estou aqui e eu vou. Se você não está se sentindo bem e quiser voltar pra Heilbronn, pra mim não tem problema.” Foram essas as minhas palavras traduzidas no inglês. (PONTO 5: auge do atrito, acho que ela não gostou). Daí ela parou de reclamar e falou que iria se fôssemos de ônibus. Eu concordei e fomos, mas a partir daí ficou um clima meio chato entre nós.

Ainda no ônibus vimos várias construções importantes da cidade, como a casa de eventos e a biblioteca. Quando descemos, fomos procurar o balneário dos soldados. Primeiro entramos num prédio bem bonito, mas vimos que na verdade era uma antiga construção imperial que eles reformaram para transformar em um spa que parece ser o máximo. Ao lado, encontramos o prédio certo, mas estava fechado para o almoço e pela cara de bunda da Katie não valia a pena esperar (PONTO 6: não consegui ir no negócio que eu queria, que é o mais legal da cidade). Estava super calor, compramos um sorvete e sentamos num banquinho público para olhar o movimento enquanto comíamos. Tomei uma bola de menta e uma de maçã. 



O centro de Baden-Baden é super gostoso. Como eu disse, ele não tem a arquitetura tipicamente alemã, é mais chique. É super gostoso. E te vááários bares e restaurantes. Se eu soubesse, teria passado a noite lá e não em Freiburg.

Voltamos para a estação e pegamos o trem de volta para Heilbronn. Mas tivemos azar e, quando chegamos na cidade de Karlsruhe, pegamos um pinga-pinga que transformou uma viagem de 50 minutos em 1:40h. Nessa brincadeira, paramos em vários pontos no centro de Karlsruhe, então, olhando pelo lado bom, posso dizer que fiz um city-tour grátis em outra cidade. Mas nada de mais, estilo Heilbronn. 

Resumo do final de semana: Freiburg abaixo das expectativas e Baden-Baden uma surpresa agradável. Quanto à minha roommate, estamos nos falando aparentemente normal, mas não sei se ela ficou meio irritada. Eu continuo com a minha preferência por viajar sozinha quando família, namorado e amigos chegados não estão disponíveis. Não sei se é porque as pessoas esperam coisas diferentes das viagens (eu gosto de passear, tirar fotos, conhecer, ver, aprender) enquanto outras pessoas gostam de beber, ir pra balada, curtir hotel, spa ou qualquer coisa do tipo. O que sei é que estou feliz por estar aqui e pelas decisões que tomei na minha vida nesses últimos meses. O resto é detalhe.

Freiburg



Resolvi tentar deixar de ser antissocial (sim, com dois SS, de acordo com as novas regras do português) por um final de semana e fui viajar com a minha roommate americana, a Katie. Decidimos ir pra Freiburg, que é uma cidade bem popular na Alemanha (fica bem no sul, ao lado da fronteira com a Suíça), aqui perto de Heilbronn. Pegamos um trem no sábado bem cedo e fomos para lá. Foram 3 horas de viagem, mas passou rápido, fomos conversando. Ela é boazinha, mas tem 20 anos e é toda mimadinha, então tivemos alguns leves atritos na viagem. Aliás, eu vou mostrar todos os pontos que me irritam e depois, se alguém quiser fazer o favor, me dêem sua opinião se o problema é comigo ou com as outras pessoas.

Chegamos na cidade e fomos para o hotel (PONTO 1: fiquei num hotel, gastando o dobro, porque ela não gosta de hostel). Era uma caminhada de uns 15 minutos até o hotel Mercure, durante a qual ela foi reclamando que era longe (PONTO 2). Chegamos, deixamos as coisas e fomos almoçar porque estávamos mortas de fome. Fomos em direção à torre da catedral (bem bonita, aliás) e demos numa praça cheia de turistas. Comemos por lá mesmo, num restaurante alemão. Meio caro, mas pela fome que a gente estava tudo bem. Comi linguiça e salada de batata (estou começando a gostar desses pratos alemães). 


Saímos de lá e ficamos vendo os artesanatos no mercado da praça. Daí logo encontramos várias barracas de comida barata por causa da Lei de Murphy. Bom, daí fomos passear pela cidade. A cidade é grande e tem várias lojas estilo shopping (não estilo artesanatos fofos de Rothenburg) e a arquitetura é bem moderna, não é tão bonitinha, mesmo comparando à cidades maiores como Heidelberg. No final, posso dizer que Freiburg ficou um pouco abaixo das minhas expectativas. 



Interessante é que as ruas no centro de Freiburg têm pequenos canais de água (que, de acordo com o que vi no Google, servem para dar vazão às nascentes que existem na cidade. E realmente parecem ser limpas, porque as pessoas lavam a mão e o rosto nelas.). Dizem que quem pisar ali vai se casar com um alemão. Outra coisa é que Freiburg é uma cidade de bicicletas. Realmente, parece a Holanda nesse ponto, as bicicletas e estacionamentos para bicicletas estão por todo lado. E, na falta deles, as pessoas estacionam dentro das fontes de água das praças! 


À tarde, paramos num barzinho para tomar alguma coisa e comer um bolo floresta-negra. Isso porque Freiburg é uma das cidades em volta da Floresta Negra, e, teoricamente, o bolo é originário dessa região. Veio um pedaço gigante para mim, e muito bom. O que achei de diferente é que as cerejas são realmente frutas, e não aquela cereja artificial que comemos normalmente no Brasil. Acho que foi a primeira vez que comi cerejas de verdade. Mas tenho que dizer que prefiro a artificial, porque é mais doce... hehe. 


Acho que ficamos mais de uma hora sentadas no bar conversando e vendo o movimento, porque o tempo estava muito bom (uns 20 graus). Finalmente vi sol e pude andar sem meu casacão nas ruas da Alemanha!
Voltamos para o hotel e tiramos um cochilo. De tarde, descemos para tomar uma taça de vinho que ganhamos de cortesia do hotel e saímos novamente. Agora está anoitecendo umas nove da noite aqui, então dá para aproveitar bem o dia. Paramos num McDonald’s para comer (nós comemos muito nessa viagem). Eu pedi um McRib (meu preferido local) e, além dos nossos lanches, pedimos uma Currywurst para ver se tinha diferença entre a do Mc e as de rua. Não tem. Só o preço. É interessante que aqui o McDonald’s é mais caro que a média dos restaurantes.



Daí fomos para um barzinho no centro beber algo. Tomei uma cerveja de banana. Pra mim, uma cerveja nunca é boa como um suco ou um refrigerante, mas a “banana” (na verdade era um gosto meio adocicado) dava uma quebrada no amargo da cerveja, e eu até gostei. Depois fomos para um bar mexicano, mas as bebidas eras um absurdo de caras, então voltamos para o hotel e dormimos. 

Apesar de a cidade ter ficado abaixo das minhas expectativas, foi um dia bom. Quando fui dormir até repensei minha teoria antissocial. No dia seguinte, acordamos bem cedo, tomamos café-da-manhã (maravilhoso o café no Mercure de Freiburg) e decidimos pegar o trem para outra cidade, pois acho que já tínhamos visto tudo o que era mais interessante de Freiburg.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Heidelberg



Na manhã seguinte, peguei o trem para Heidelberg, na verdade bem triste por deixar a linda Rothenburg. Tive que pegar quatro trens pra chegar lá, o que seria um saco se eu não gostasse de viajar de trem. Cheguei na cidade era quase uma da tarde. Fiquei hospedada num hostel chamado Steffi’s House, do lado da estação, o que é ótimo, por que quando você chega sozinha e carregada numa cidade estranha, a melhor coisa é achar logo um lugar para ficar. A única coisa chata é que o café da manhã é pago (3 Euros), não tem nada de mais, e ainda temos que lavar a louça! Sim, não faz sentido pagar e lavar a louça. Vale a pena comer na rua.

O hostel também é bonitinho e limpo (impressão minha ou os hostels melhoraram MUITO nesses últimos anos?), mas não tem cadeado para o locker. E como eu não trouxe e sou mega medrosa, deixei só as roupas e produtos de limpeza e fui com computador e tudo para o centro. Caminhei até o centro histórico, que é bem bonito e cheio de lojas interessantes, mas a maioria estava fechada hoje por causa do feriado.


Daí cheguei ao famoso castelo de Heidelberg, e à ponte velha (Alte Brücke), que são as paisagens mais conhecidas da cidade. Fiz a subidinha básica até o castelo, paguei seis euros para entrar e... a bateria da minha câmera acabou. Fiquei mega brava, esqueci de carregar a porcaria da câmera na noite anterior e perdi várias imagens lindas. Mas enfim, o que eu podia fazer?




Quando desci, voltei pela cidade histórica e, como já eram quase seis da tarde, resolvi voltar para o hostel. Também comecei a me sentir cansada depois de tanta viagem nesse feriado. Viajar sozinha por um lado é bom porque posso fazer meu roteiro e meu horário (tô ficando cada vez mais anti-social, e se não for com alguém que eu goste muito, prefiro mesmo viajar sozinha, tanto que dei um perdido na americana que mora comigo desta vez), mas depois de alguns dias cansa. Querendo ou não é meio estressante estar “perdida” sozinha, exige cuidado redobrado em todos os sentidos possíveis. Na volta, passei na estação de trem para comprar algo para comer. Minha nova estratégia na falta de achocolatado com leite é aproveitar as outras opções com leite que eles têm. Quero dizer, neste caso, os leites de baunilha e de banana, que são uma delícia. Comprei um de banana e mais um Kinder de cada tipo que existe aqui. Isso porque tem muitos chocolates Kinder diferentes na Alemanha e eu adorei todos até hoje. Comprei um Happy Hippo, um Riegel, um Country e um Double. Nesta ordem de preferência, caso queiram a dica!

É uma pena que cheguei em Heidelberg já meio cansada e que as coisas estejam todas fechadas, porque a cidade é linda. É diferente de Rothenburg, porque é uma cidade grande, e não uma vilazinha, mas mesmo assim tem seu charme. Pode ser uma boa opção para pessoas mais velhas e/ou não tão aventureiras, porque mistura alguma coisa de passado histórico com toda a infra-estrutura e o comércio de uma cidade grande, e É BONITA. Mas tenho que admitir que minha preferida do feriado foi sem dúvida Rothenburg.


PS1: Os hostels realmente estão ficando melhores e mais profissionais. Tanto que, andei reparando, não são [só] mais jovens mochileiros sujos que ficam hospedados. Tem famílias com crianças pequenas, pessoas sozinhas mais maduras (tipo, mais de 40-50 anos) e em Heidelberg vi até um casal de velhinhos. Velhinhos!

PS2: O horário na Alemanha (na Europa toda, na verdade) mudou. Avançou uma hora, o que faz com que tenhamos 5 horas de diferença para o Brasil. Legal é que eu passei um dia inteiro sem nem ter ideia que o horário tinha mudado e só fui reparar no dia seguinte quando vi todo mundo levantando muito cedo. Como é bom de vez em quando poder esquecer a hora!