segunda-feira, 15 de abril de 2013

Freiburg



Resolvi tentar deixar de ser antissocial (sim, com dois SS, de acordo com as novas regras do português) por um final de semana e fui viajar com a minha roommate americana, a Katie. Decidimos ir pra Freiburg, que é uma cidade bem popular na Alemanha (fica bem no sul, ao lado da fronteira com a Suíça), aqui perto de Heilbronn. Pegamos um trem no sábado bem cedo e fomos para lá. Foram 3 horas de viagem, mas passou rápido, fomos conversando. Ela é boazinha, mas tem 20 anos e é toda mimadinha, então tivemos alguns leves atritos na viagem. Aliás, eu vou mostrar todos os pontos que me irritam e depois, se alguém quiser fazer o favor, me dêem sua opinião se o problema é comigo ou com as outras pessoas.

Chegamos na cidade e fomos para o hotel (PONTO 1: fiquei num hotel, gastando o dobro, porque ela não gosta de hostel). Era uma caminhada de uns 15 minutos até o hotel Mercure, durante a qual ela foi reclamando que era longe (PONTO 2). Chegamos, deixamos as coisas e fomos almoçar porque estávamos mortas de fome. Fomos em direção à torre da catedral (bem bonita, aliás) e demos numa praça cheia de turistas. Comemos por lá mesmo, num restaurante alemão. Meio caro, mas pela fome que a gente estava tudo bem. Comi linguiça e salada de batata (estou começando a gostar desses pratos alemães). 


Saímos de lá e ficamos vendo os artesanatos no mercado da praça. Daí logo encontramos várias barracas de comida barata por causa da Lei de Murphy. Bom, daí fomos passear pela cidade. A cidade é grande e tem várias lojas estilo shopping (não estilo artesanatos fofos de Rothenburg) e a arquitetura é bem moderna, não é tão bonitinha, mesmo comparando à cidades maiores como Heidelberg. No final, posso dizer que Freiburg ficou um pouco abaixo das minhas expectativas. 



Interessante é que as ruas no centro de Freiburg têm pequenos canais de água (que, de acordo com o que vi no Google, servem para dar vazão às nascentes que existem na cidade. E realmente parecem ser limpas, porque as pessoas lavam a mão e o rosto nelas.). Dizem que quem pisar ali vai se casar com um alemão. Outra coisa é que Freiburg é uma cidade de bicicletas. Realmente, parece a Holanda nesse ponto, as bicicletas e estacionamentos para bicicletas estão por todo lado. E, na falta deles, as pessoas estacionam dentro das fontes de água das praças! 


À tarde, paramos num barzinho para tomar alguma coisa e comer um bolo floresta-negra. Isso porque Freiburg é uma das cidades em volta da Floresta Negra, e, teoricamente, o bolo é originário dessa região. Veio um pedaço gigante para mim, e muito bom. O que achei de diferente é que as cerejas são realmente frutas, e não aquela cereja artificial que comemos normalmente no Brasil. Acho que foi a primeira vez que comi cerejas de verdade. Mas tenho que dizer que prefiro a artificial, porque é mais doce... hehe. 


Acho que ficamos mais de uma hora sentadas no bar conversando e vendo o movimento, porque o tempo estava muito bom (uns 20 graus). Finalmente vi sol e pude andar sem meu casacão nas ruas da Alemanha!
Voltamos para o hotel e tiramos um cochilo. De tarde, descemos para tomar uma taça de vinho que ganhamos de cortesia do hotel e saímos novamente. Agora está anoitecendo umas nove da noite aqui, então dá para aproveitar bem o dia. Paramos num McDonald’s para comer (nós comemos muito nessa viagem). Eu pedi um McRib (meu preferido local) e, além dos nossos lanches, pedimos uma Currywurst para ver se tinha diferença entre a do Mc e as de rua. Não tem. Só o preço. É interessante que aqui o McDonald’s é mais caro que a média dos restaurantes.



Daí fomos para um barzinho no centro beber algo. Tomei uma cerveja de banana. Pra mim, uma cerveja nunca é boa como um suco ou um refrigerante, mas a “banana” (na verdade era um gosto meio adocicado) dava uma quebrada no amargo da cerveja, e eu até gostei. Depois fomos para um bar mexicano, mas as bebidas eras um absurdo de caras, então voltamos para o hotel e dormimos. 

Apesar de a cidade ter ficado abaixo das minhas expectativas, foi um dia bom. Quando fui dormir até repensei minha teoria antissocial. No dia seguinte, acordamos bem cedo, tomamos café-da-manhã (maravilhoso o café no Mercure de Freiburg) e decidimos pegar o trem para outra cidade, pois acho que já tínhamos visto tudo o que era mais interessante de Freiburg.

4 comentários:

  1. Fique longe dessa nascente!! hahaha
    PS- cereja artificial é chuchu.

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    1. ;) Tomei um cuidado extra pra não cair lá...hehe.

      Sim!! Essa mesmo! Eu gosto mais da cereja de chuchu! hahaha

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    2. KKK... fiquei sabendo que a água do hotel é da fonte, vc tomou banho???

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    3. Para de tentar espalhar a discórdia!!! hahahahha

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