quinta-feira, 4 de abril de 2013

Heidelberg



Na manhã seguinte, peguei o trem para Heidelberg, na verdade bem triste por deixar a linda Rothenburg. Tive que pegar quatro trens pra chegar lá, o que seria um saco se eu não gostasse de viajar de trem. Cheguei na cidade era quase uma da tarde. Fiquei hospedada num hostel chamado Steffi’s House, do lado da estação, o que é ótimo, por que quando você chega sozinha e carregada numa cidade estranha, a melhor coisa é achar logo um lugar para ficar. A única coisa chata é que o café da manhã é pago (3 Euros), não tem nada de mais, e ainda temos que lavar a louça! Sim, não faz sentido pagar e lavar a louça. Vale a pena comer na rua.

O hostel também é bonitinho e limpo (impressão minha ou os hostels melhoraram MUITO nesses últimos anos?), mas não tem cadeado para o locker. E como eu não trouxe e sou mega medrosa, deixei só as roupas e produtos de limpeza e fui com computador e tudo para o centro. Caminhei até o centro histórico, que é bem bonito e cheio de lojas interessantes, mas a maioria estava fechada hoje por causa do feriado.


Daí cheguei ao famoso castelo de Heidelberg, e à ponte velha (Alte Brücke), que são as paisagens mais conhecidas da cidade. Fiz a subidinha básica até o castelo, paguei seis euros para entrar e... a bateria da minha câmera acabou. Fiquei mega brava, esqueci de carregar a porcaria da câmera na noite anterior e perdi várias imagens lindas. Mas enfim, o que eu podia fazer?




Quando desci, voltei pela cidade histórica e, como já eram quase seis da tarde, resolvi voltar para o hostel. Também comecei a me sentir cansada depois de tanta viagem nesse feriado. Viajar sozinha por um lado é bom porque posso fazer meu roteiro e meu horário (tô ficando cada vez mais anti-social, e se não for com alguém que eu goste muito, prefiro mesmo viajar sozinha, tanto que dei um perdido na americana que mora comigo desta vez), mas depois de alguns dias cansa. Querendo ou não é meio estressante estar “perdida” sozinha, exige cuidado redobrado em todos os sentidos possíveis. Na volta, passei na estação de trem para comprar algo para comer. Minha nova estratégia na falta de achocolatado com leite é aproveitar as outras opções com leite que eles têm. Quero dizer, neste caso, os leites de baunilha e de banana, que são uma delícia. Comprei um de banana e mais um Kinder de cada tipo que existe aqui. Isso porque tem muitos chocolates Kinder diferentes na Alemanha e eu adorei todos até hoje. Comprei um Happy Hippo, um Riegel, um Country e um Double. Nesta ordem de preferência, caso queiram a dica!

É uma pena que cheguei em Heidelberg já meio cansada e que as coisas estejam todas fechadas, porque a cidade é linda. É diferente de Rothenburg, porque é uma cidade grande, e não uma vilazinha, mas mesmo assim tem seu charme. Pode ser uma boa opção para pessoas mais velhas e/ou não tão aventureiras, porque mistura alguma coisa de passado histórico com toda a infra-estrutura e o comércio de uma cidade grande, e É BONITA. Mas tenho que admitir que minha preferida do feriado foi sem dúvida Rothenburg.


PS1: Os hostels realmente estão ficando melhores e mais profissionais. Tanto que, andei reparando, não são [só] mais jovens mochileiros sujos que ficam hospedados. Tem famílias com crianças pequenas, pessoas sozinhas mais maduras (tipo, mais de 40-50 anos) e em Heidelberg vi até um casal de velhinhos. Velhinhos!

PS2: O horário na Alemanha (na Europa toda, na verdade) mudou. Avançou uma hora, o que faz com que tenhamos 5 horas de diferença para o Brasil. Legal é que eu passei um dia inteiro sem nem ter ideia que o horário tinha mudado e só fui reparar no dia seguinte quando vi todo mundo levantando muito cedo. Como é bom de vez em quando poder esquecer a hora!


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