quarta-feira, 29 de maio de 2013

Köln



Primeiro comentário: hoje, 29 de maio, finalmente peguei meu Residence Permit!!! Woohooo!!! Agora posso viajar para fora da Alemanha e não corro mais o risco de ter que voltar por falta de documentos! Viva!!!

Bem, a outra cidade que visitamos durante nossa semana do saco cheio foi Köln. Köln é o nome alemão, mas ela também é conhecida como Colônia no Brasil e Cologne em inglês. Köln é relativamente famosa em termos turísticos (menos que München e Berlin, mas mais do que as outras que eu andei visitando) por um único motivo: a catedral enorme que tem lá. Sabendo que a cidade é relativamente restrita a isso, eu e a irlandesa resolvemos passar só um dia completo lá, duas noites.

Chegamos à tarde e fomos para o nosso hostel, que ficava do lado da estação (como o próprio nome diz, Station Hostel). Ele não era tão moderno e legal como o que ficamos em Berlin, mas dava bem pro gasto. Fomos jantar num restaurante fofíssimo, com temática de porquinhos, na estação. Comi uma salada gigante, muito boa e barata. A estação de Köln é bem legal como praça de alimentação, e acho que esse restaurante é o top de lá. A catedral fica exatamente na saída da estação e literalmente ao lado do nosso hostel, então já demos de cara com ela quando chegamos na cidade. É bem grande e bonita. É bem típica de catedrais góticas, mas BEM grande.




No dia seguinte, acordamos e fomos tomar café no restaurante do porquinho. Barato e completíssimo! Daí, fomos para a catedral. Primeira surpresa boa: incrivelmente, não é preciso pagar pra entrar! Eu jurava que seria paga, porque qualquer um que vai pra Köln é “obrigado” a entrar lá, porque é a única coisa que tem na cidade. Mas não. De qualquer forma, eu paguei um Euro pra pegar o folhetinho-guia e trazer de recordação (esse é cobrado, mas só um Euro). A catedral tem várias pinturas, capelas, estátuas, criptas e vitrais. Bem legal. Ficamos um bom tempo lá dentro tirando fotos.






Saindo de lá, fomos dar uma volta na cidade até o museu do chocolate. Ficamos quase três horas lá dentro, porque ele acabou sendo bem mais legal do que nós imaginávamos. Tinha a seção do chocolate (mostra como o chocolate é feito, desde a planta do cacau até a fábrica, a diferença entre os tipos – meio-amargo, ao leite e branco – e tem uma mini-fábrica lá dentro, que produz mini-chocolates que os visitantes recebem quando compram a entrada), mas também tinha uma parte que mostrava várias coisas das comunidades indígenas latino-americanas (astecas e maias, especificamente).






Além disso, tinha uma salinha com comerciais de TV super antigos de chocolates, as embalagens antigas de chocolates famosos, as antigas máquinas de comprar chocolate nas estações de trem e bares, etc. Eles também têm uma área que simula a floresta tropical, de onde o cacau é tirado. Além das plantas de verdade plantadas lá, eles simulam os sons, a temperatura, a umidade e o cheiro da floresta. Achei demais. (Droga, por que eu não tirei uma foto dessa?)





Mas, por incrível que pareça, o que mais nos fez ficar lá dentro foi o macaquinho que eles espalharam por todo o museu para das as explicações para as crianças. Ou seja, tinha as informações normais de qualquer museu e, em quase todos os lugares, o macaquinho, explicando tudo de um jeito mais legal. E, além disso, junto com o macaquinho tinham uns joguinhos pra você interagir com as coisas e ver se você entendia o que estava escrito. E os joguinhos eram super legaizinhos! Hahahahah 

Bom, depois de três horas jogando os joguinhos do macaco, saímos do museu e passamos na lojinha. Comprei um chocolate divino recheado com creme brulée e uma garrafinha de licor de marzipan, que nunca tinha visto na vida. Ainda não tomei.

Depois do museu, atravessamos o rio para tirar fotos da paisagem do rio + ponte + catedral, o cartão postal da cidade. Andamos do outro lado da margem, tiramos várias fotos e voltamos pela ponte principal. 





Lá pude ver que aquele negócio que vi em Bamberg, de colocarem cadeados na ponte, é realmente comum na Alemanha. Enquanto em Bamberg haviam alguns cadeados, em Köln não tinha mais lugar pra colocar mais um. É legal ficar olhando as datas, os estilos e as mensagens.



Saindo de lá, voltamos para o hostel, porque começou a chover e tínhamos que começar nosso trabalho de final de semestre, que deve ser feito em dupla. Fomos para uma “sala comunal” do hostel e nos matamos de rir com uns velhinhos que estavam lá e ficavam ouvindo músicas de velho (Frank Sinatra, por exemplo) na maior altura, achando que estavam na balada. Eles estavam oferecendo salgadinho pra galera, super felizes hahaha. Fomos jantar na estação de novo, agora num restaurante “asiático”, onde eu aproveitei para pedir mais um prato com arroz. Depois passamos no Donkin Donuts (aliás, aqui tem muuuito mais variedade e os donuts são maravilhooosos) e nos divertimos escolhendo entre donuts de cereja, maçã verde, banana, e variações azuis. Comprei um que chamava algo como Blue Power Sun. Era de maracujá com cobertura azul hahahah. Depois fomos tomar uma cerveja num barzinho e fazer umas comprinhas para a viagem de volta no dia seguinte (tudo dentro da estação). 

No dia seguinte, fomos tomar café no restaurante do porquinho de novo e voltamos para Heilbronn. Agora chega de viagens até final de junho. Último mês de aula, entrega do trabalho final, correria correria...

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