quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Castello di Banfi - Montalcino – Lucignano – Sinalunga



Neste dia, fomos de manhã para o Castello di Banfi, um produtor de vinhos que também usa o castelo para visitação e tem um hotelzinho. Vimos na internet que é um vinho super premiado aqui na Itália, então fomos conferir.



O lugar é bem bonitinho, bem tipo chique, até meio arrogantezinho. A degustação era paga e só incluía três vinhos. Fizemos a mais basiquinha, e eu sinceramente gostei mais dos vinhos Chianti do outro dia. Mas o queijo era de graça e eu aproveitei para descontar um pouco do prejuízo hehe. 

Interessante que esses lugares “chiques”, quando oferecem o queijo como aperitivo, ao invés de cortar os pedacinhos, quebram com a mão, pra ficar tipo “rústico”. Dica para os chefs que lêem meu blog ;). Bom, foi legal dar uma olhada na loja, nos prêmios que eles ganharam e tal. Tinha umas garrafonas de três litros bem bonitas, umas caixas para viagem, etc. Apesar de que esses prêmios, eu não sei, não entendo nada, mas deve ter muita politicagem por trás, porque como você vai avaliar o melhor vinho? É totalmente subjetivo. Além disso, eu até hoje não sei como alguém consegue sentir notas de frutas e nozes no vinho se ele não tem frutas e nem nozes. Talvez meu paladar seja realmente limitado, mas fazer o quê, né?

De lá, fomos para Montalcino, a cidade que é famosa por vinhos. A cidade também é fofinha (não tem como eu diferenciar muito as cidades com descrições, porque elas são parecidas), mas tem muuuitas enotecas, mais do que as outras, como era de se esperar. 



Almoçamos num restaurante muito da nonna, tanto que tinha uma velhinha de tipo 80 anos toda feliz trabalhando lá, fofinha. Eu não estava com muita fome e comi umas bruschettas alho e óleo, e o Beto pediu um picci ao molho de tomate, que eu experimentei e estava uma delícia. Eu e ele só queremos comer o tal do picci agora.


Saindo de lá, fomos para um café na outra rua principal de Montalcino (tem só duas), pra eu tomar um achocolatado, porque aqui é raridade. Não tem nem no café da manhã, e eu sinto uma faaalta. Ficamos um tempinho lá conversando, tiramos mais algumas fotos da segunda rua e voltamos para o carro. 





Ah, mais uma curiosidade sobre restaurantes e cafés italianos. Eles não têm pressa. Você senta. Espera. Espera. Eles trazem o cardápio. Espera. Nem que seja só uma bruschetta, espera... Aí eles trazem a comida. Achamos um restaurante que inclusive chamava Blablabla Slow Food. Ou seja, não tenha pressa pra comer na Toscana, e se tiver, pegue um panino numa cafeteria. 

Como saímos meio cedo de Montalcino, resolvemos parar em cidades aleatórias pelo caminho para passar o tempo. Assim, fomos para Lucignano e Sinalunga. Elas são como todas as outras que fomos, mas residenciais, sem as lojinhas, sem tantos restaurantes e sem turistas andando. Bom pra tirar fotos, talvez, mas como as cidades da Toscana também não são tão cheias, não faz tanta diferença. Fica meio sem graça, na verdade. Então não ficamos muito tempo por lá.

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