sábado, 21 de setembro de 2013

Musée du Louvre - Paris

(Esse post é grande e acho que chato. Se não estiver com paciência leia outro hehe.)

Eu ainda estou de férias da faculdade, sem muito dinheiro e sem muita vontade de ir para lugares muito distantes e diferentes sozinha. Depois de duas semanas sem fazer nada em Heilbronn, decidi passar uma semana em Paris, peguei uma promoção de trem. Como a viagem não acabou, conto os detalhes no próximo post. Hoje vou me dedicar exclusivamente ao museu do Louvre, porque eu tirei tanta foto que até compensa.



Bom, para começar, eu não sabia se ia conseguir entrar no museu, porque não tinha comprado ingresso antecipado. Mas não teve problema nenhum. A logística deles é ótima, a compra de ingressos é feita em máquinas e a fila anda bem rápido. Além disso, as máquinas ficam num hall enorme já dentro do museu. Então, turistas perdidos ficam rodeando, e só quem está esperto vai efetivamente pras máquinas. A entrada custa 12 euros, mas vale muito a pena. Logo ao entrar você vê que ele é realmente o maior museu do mundo. É gigante! Um labirinto infinito, não dá pra ver tudo num dia só. E tem várias alas muito diferentes lá dentro, então a entrada vale cada centavo. Eu não sou muito de ficar vendo museu, mas o Louvre é lindo! Eu fiquei três horas e meia andando lá dentro e, mesmo assim, não deu tempo de ver tudo. Saí acabada mas muito encantada!




Na época do meu intercâmbio, eu já tinha ido ao Louvre, mas lembro que fui direto ver a Monalisa e a Vênus de Milo (aliás, ótima sinalização pra quem está com pressa). Dessa vez, eu quis ir com calma e ver tudo o que fosse possível e que me desse vontade, já que eu não entendo nada de arte.

Ok, então, escolhi a entrada do lado oposto da muvuca da Monalisa, a entrada Sully. Minha primeira ala foi a do Louvre medieval. A primeira sala já me encantou, toda ambientada, de tijolos gigantes, como se estivesse dentro de um castelo. Mas esta ala, na verdade, é mais de corredores do que de salas com exposições propriamente ditas.


O final do corredor medieval dava pra uma estátua de uma esfinge, linda!!! E uma bifurcação: ala egípcia à direita, ala grega e romana à esquerda. Empolgada com a esfinge, fui pra egípcia e prometi pra mim mesma que ia guardar o caminho pra voltar e ver a outra. Doce ilusão! Só a ala egípcia tinha três andares, eu super me perdi lá dentro e foi um parto pra voltar pra grego-romana depois (considerando que eu sou meio perdida, né)! Hahahah!
 

Mas enfim, ENCANTADA com a ala egípcia. As primeiras salas mostravam esculturas e objetos do Egito antigo. Mais adiante, as salas começavam a mostrar as pinturas de parede egípcias, aqueles desenhinhos que a gente vê em filme e livro de escola. É lindo demais! Mas meio triste que hoje em dia só temos pedacinhos do que deveriam ser aposentos enormes!







Depois de muitas pinturas, objetos e esculturas, subi para o segundo andar, achaaando que a ala egípcia estava terminando. Doce ilusão [2]! Dei de cara com a sala mais linda da ala egípcia, e talvez de toda a minha visita ao Louvre ontem. A sala das estátuas dos faraós, que eles viam como deuses. Estátuas enooormes, lindas demais! Dá a impressão que algumas delas estão mesmo olhando pra você de cima, sei lá... Fiquei até chocada. Nas fotos não dá pra ver o quão grande e bonito é tudo aquilo, mesmo porque minha câmera no escuro é uma droga. Mas eu tinha que tentar...
 






Falando em ficar chocada, um parênteses. Eu sou mega azarada! Normalmente quando eu vou em museus, eu ando meio com pressa, a não ser que alguma coisa me chame a atenção. E às vezes (raramente) tem algumas coisas que me fazem parar MESMO, e eu não me esqueço nunca mais delas. Essa sala "religiosa" da ala egípcia foi uma delas (e, como disse, acho que a maior desta vez), vou contar quais foram as outras conforme vou escrevendo. Mas então, azarada... Da outra vez que fui ao Louvre, o que realmente me encantou não foi a Monalisa, e sim a maravilhosa estátua do anjo sem cabeça que fica em uma das escadarias principais. Ela é enorme, bonita,e tinha uma cor diferente, meio marrom rosé, sei lá. Eu estava louca pra ver aquilo de novo, mas... Ela estava em reforma, fora da exposição! Ódioooo!!! Vou colocar fotos do Google mesmo assim, porque não posso fazer um post do Louvre sem falar dessa escultura. (OBS: não sei como se chama e nem de quem é.)



Mas, ok, voltando à ala egípcia... Depois de ficar um tempão nessa sala dos faraós e tirar várias fotos, continuei a caminhada. Começou uma ala meio religiosa, bem interessante. Tinha até aquela estatuazinha do homem com cara de águia.



Depois, veio uma ala dedicada aos sarcófagos, o que eu acho o máximo! Tinha vááários sarcófagos diferentes, escuros, coloridos, dourados, do tamanho da pessoa, maiores, enfim...






Depois, acho que ainda meio parte da ala religiosa, tinha uma parte que mostrava só as esculturas de animais. Muito legal também.



Depois continuei por algumas salas de objetos e pinturas egípcias, mas já com mais pressa, porque estava há séculos ali e ainda tinha muito museu pra ver. Só a ala egípcia é maior que muito museu por aí. Fui andando e caí numa sala redonda, com uma porta ma-ra-vi-lho-sa, onde estava escrito Gallerie D'Apollon. Eu comecei a tirar fotos da porta e nem reparei no que tinha dentro. Quando olhei, nooossa! Momento estado de choque número dois! Era uma sala toda dourada! A coisa mais linda! Nas paredes, pinturas de reis e de algumas figuras que devem ser importantes na França (exemplo, um arquiteto que nunca ouvi falar). No meio, objetos da realeza.






Saí de lá e, obviamente, percebi que estava entrando em outra ala: a ala das pinturas italianas, que, como vocês devem imaginar também é gigante, visto que os pintores italianos antigos são super valiosos em museus (da Vinci e Monalisa nessa lista). Era um corredor muuuito comprido, com várias pinturas nas paredes e algumas esculturas no meio. Eu percebi que eu gosto muito mais de esculturas, eu tendo a passar batido em alas de pinturas, acho meio monótono. Tirei algumas fotos de algumas que achei interessantes, apesar de não saber o nome e nem de quem é hahahahh! Na verdade, a maioria que eu fotografei era porque aparecia um bebê fofinho hahahahhaahh! Pra não dizer, tirei foto da Madonna das Rochas, do da Vinci, que eu só conheço porque li o Código da Vinci hahhahahah!




No meio deste corredor compridão, estava a entradinha para a sala da Monalisa. Vi que o Louvre finalmente desistiu de proibir as pessoas de tirar fotos. Agora é permitido, só é proibido o flash. Meu, aquilo é a maior muvuca do mundo. É super difícil chegar perto e tirar uma foto, mesmo sendo liberado, porque é um empurra-empurra geral. E plaquinhas de pick pockets pra todo lado, porque no meio da muvuca deve ter muito roubo. E lá fui eu segurando a bolsa e a máquina, me enfiando no meio da galera. Na verdade não gostei de nenhuma foto que eu tirei, mas desisti de fazer tanto esforço, porque nem gosto muito do quadro da Monalisa.


É interessante que essa sala tem só dois quadros: de um lado, a Monalisa (com tipo... 30 centímetros... e gente se matando pra fotografar) e, do outro, um quadro maravilhoso, de tipo 10x5 metros (o maior quadro que eu vi no Louvre), e ninguém nem dá bola pra ele.



Saindo de lá, fui para a ala dos pintores espanhóis, andando meio rápido. Queria voltar pra ala grego-romana, mas quem disse que eu conseguia? Caí na ala egípcia de novo, fiquei meio puta, fui seguindo placas, até que consegui. Adorei esta ala também! Na parte romana, o que eu mais gostei foi a sala dos imperadores. Eu tentei achar o Nero, porque afinal de contas os mais legais são os imperadores do mal, mas acho que não tinha... Então me contentei com o Calígula.


Depois ainda fui pra uma sala que tinha a estátua de um velho (achei o máximo, porque normalmente eles esculpiam os corpos perfeitos, jovens e fortes, e essa era de um velhinho sofrendo), e uma estátua de uma mulher vestida  de roxo, achei linda. Também gostei da estátua do cara esportista. Gente, desculpa mas eu não lembro do que eram essas estátuas hahahhah!




Depois fui pra ala grega. Primeiro, a linda estátua da Vênus de Milo. Sem comentários.


A ala grega tinha aqueles vasos pretos com pinturas douradas e as esculturas. Eu achei a parte grega até mais bonita. Tinha uma sala toda dedicada à Athena, por exemplo, mas nenhuma das estátuas dela foram parte do meu top do dia.

 
Daí tinha uma sala com as figuras da mitologia todas misturadas. Tinha uma escultura linda do que eu acho que é a Ártemis, porque ela é a deusa da caça. (Sim, de acordo com o Google é ela mesma! Hahhahahah!)


Também tinha uma sala dedicada às Cariátides, as estátuas que estão [quebradas] na Acrópole de Atenas. Tem uma réplica delas completas, muito linda.


Daí vi a estátua linda da Psiché, a namorada do Cupido (essa eu lembrava, porque li no livrinho da mitologia hahahaha). Tirei várias fotos.


Depois disso (ainda não terminou, eu falei que era grande), caí numa ala escura, que tinha artes do oriente médio. Tapetes da Turquia e do Irã, portas da Índia, azulejos, etc etc.





Quando saí dessa ala, minhas pernas estavam mega doendo e eu comecei a procurar a saída, mas acabei me perdendo de novo na ala grego-romana e ainda tirei várias fotos de esculturas de lá, apesar de estar mega cansada.



No final desta sala, quando achei que nada mais me faria desistir de ir embora, momento estado de choque três! Outra escultura do Cupido e da Psiché. Me fez parar e tirar vááárias fotos. Maravilhosa. Acho que minha estátua preferida do dia (Vênus de Milo, sorry, você fica em segundo dessa vez hehehe). Não satisfeita com as fotos, fiquei brincando de colocar efeitos depois que cheguei no hostel. Olha que bonitinho!




 


Daí achei a saída e fui embora, mesmo deixando de ver a ala do Napoleão, um andar inteiro (das pinturas alemãs, francesas e holandesas) e sei lá mais o quê. Não vi o quadro da Revolução Francesa, acabei de lembrar! Ódio! Tenho que voltar lá um dia hahahah. Bom, quando saí, fiquei uma meia-hora sentada no metrô antes de continuar andando. E também cansei de escrever. Mais sobre Paris no próximo post.

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